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David Hume, dentre seus principais livros podemos citar “Tratado da natureza humana”, “Investigação sobre o entendimento humano”, “Investigação sobre os princípios da moral”, “Ensaios, moral, político e literário”, “Diálogos sobre a religião natural”, “História da Inglaterra”, (quando da publicação se chamava “História da Grã-Bretanha”. Posteriormente mudando o título para “História da Inglaterra da invasão de Júlio César até a revolução gloriosa de 1688”). A ontologia presente ao sistema filosófico empirista de Hume se baseia unicamente na percepção, a qual por sua vez se divide em duas classes: as impressões e as ideias. As primeiras se dão quando diante do objeto e são bem mais vívidas, já as segundas se dão na ausência do objeto, como se lembranças deste fossem. Hume deve ser entendido como empirista, pois, segundo este, todos os nossos conceitos devem ser fundados na experiência. Hume há de negar a existência de ideias inatas e afirmar que todo o nosso conhecimento provém da percepção e experiência. Nosso conhecimento é obtido primeiramente pela percepção, pela qual obtemos impressões que virão a formar ideias simples que uma vez agrupadas virão a formar ideias complexas. Claro que podemos ter impressões simples e complexas (por exemplo: quando olhamos de longe toda uma cidade ou quando observamos o amanhecer de um belo dia de sol no campo) de acordo com o objeto diante de nós e que impressões complexas irão originar ideias também complexas. A agrupação de ideias não se dá de modo fortuito, segue regras que determinam a atração existente entre as mesmas, deste modo podemos falar que a associação de ideias se dá por três regras ou princípios, a saber: por semelhança ou dessemelhança, por proximidade no tempo e espaço, e por relação de causa e efeito. Hume faz uma crítica a toda filosofia ou teologia dogmática, baseada em verdades não confirmadas e inquestionáveis. Critica também de modo destrutivo as ideias de “eu”, “Deus” e “substância”, pois, não são ideias simples e sim complexas, mas como todas as ideias, oriundas da percepção. Por mais que pesquisemos não encontramos uma impressão de “eu” ou de “Deus” ou de “substância”, são ideias sem uma impressão correspondente e não são ideias simples e sim complexas, onde temos o somatório de várias ideias distintas. No caso da ideia de “eu” não há sequer uma constância e permanência das ideias que somadas irão formar este “eu”. Temos um feixe de ideias impermanentes. Também apresenta crítica a ideia de causa e efeito, pois, segundo Hume nós não percebemos este momento onde algo se faça causa de algum efeito e sim uma sucessão de percepções no tempo e espaço. Ele nega uma validade ontológica para a causalidade, vendo na mesma somente a presença de aspectos psicológicos e empíricos, ou seja, pela repetição da experiência da sucessão de dado fato após a ocorrência de algo passamos a acreditar que o mesmo deverá continuar a ocorrer no futuro, que o futuro será igual ao passado.
Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:
"David Hume: A filosofia e o Empirismo defendido por Hume".
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