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Empédocles de Acragas, hoje Agrigento, (495/483/482-430 a.C.) segundo a tradição escreveu dois livros, “Sobre a natureza” e “Purificações”, tendo-nos chegado somente fragmentos de sua obra. Os fragmentos hoje disponíveis foram preservados por serem citados nas obras de Aristóteles, Simplício e Plutarco, já as opiniões e explicações sobre sua obra, a doxografia, provém basicamente de Platão, Aristóteles e Teofrasto. Em 1990 foram encontrados novos fragmentos em um papiro que tinha sido obtido em 1904 de um antiquário no Cairo, Egito, e estava guardado no depósito da Biblioteca Nacional de Estrasburgo, notícia que foi dada aos meios de imprensa em 1999.
Segundo a tradição, foi médico, legislador, dramaturgo, político, poeta, professor e filósofo. A lenda que surgiu em torno de seu nome o apresenta também como mago, curandeiro e profeta.
Também defendia, do mesmo modo que os órficos e pitagóricos, um conjunto de teses místicas, como a transmigração das almas por meio de um longo ciclo de reencarnações, não somente em humanos, mas também passando por outros animais e até mesmo plantas.
Empédocles entende serem em número de quatro os elementos materiais que irão tudo compor, a saber: fogo, ar, água e terra. Acrescenta aos quatro elementos o amor (filia) e a discórdia ou ódio (nekos). O amor une e a discórdia desune. O primeiro agrega e o segundo desagrega. O amor e o ódio, em Empédocles, representam o poder natural e divino do bem e do mal, da ordem e da desordem, da construção e da destruição.
Segundo este filósofo, no começo de tudo teríamos o bem, a ordem, e predominaria o amor. Neste começo de tudo e por meio do amor, teríamos os quatro elementos mesclados entre si formando uma unidade orgânica e esférica. A criação de tudo se deu a partir do ódio. Mas se só houvesse o ódio não haveria a criação dos seres individuais, pois, a separação iria continuar sempre, é o amor que proporciona junção de elementos que irá criar os seres individuais.
Há uma alternância entre o domínio do mal e do bem. Com o tempo o império do ódio dará lugar ao império do amor. O amor volta aos poucos a se mesclar com o ódio e as coisas particulares até que haja novamente uma coisa só. Esta coisa única é Deus, perfeito e esférico. Esta perfeição é encontrada, portanto, na origem e no final do mundo. Nosso atual mundo, onde temos injustiça e ódio, é um lugar de expiação e purificação. Unindo-se tudo que existe temos o uno, com o qual se desfaz a pluralidade, com a separação de todas as coisas temos novamente a pluralidade e o uno perece.
Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:
"Empédocles de Acragas: O amor une e a discórdia desune".
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