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Há quem defenda a tese de que Arquelau de Atenas (século V a.C.) seria discípulo de Anaxágoras e o mestre de Sócrates. Em verdade, se de fato foi mestre de Sócrates, pouca importância deve ter tido, pois, não é mencionado nos textos que temos de Xenofonte, Platão e Aristóteles. Tudo que hoje conhecemos sobre Arquelau provém basicamente de textos provenientes de Diógenes Laercio e Teofrasto. Há quem afirme ser ele o último dos fisiólogos ou filósofos da natureza pré-socráticos.
Arquelau tende a fazer uso em sua filosofia de ideias e conceitos já presentes em outros filósofos que o antecederam, em particular em Anaxágoras, fazendo, no entanto, suas próprias adaptações. Conjuntamente com Diógenes de Apolônia, Arquelau de Atenas é classificado como integrante de uma Escola Eclética, pois, sua teoria filosófica pelo que nos chegou por meio dos comentadores, se baseia em grande parte em Anaxágoras, modificando e acrescentando temas da filosofia de Anaxágoras a partir da introdução de outros elementos provenientes dos mais distintos filósofos, dentre os quais cabe destaque a Anaxímenes.
Por meio dos testemunhos que chegaram até os presentes dias, Arquelau teria seguido Anaxágoras ao afirmar haver um número infinito de princípios heterogêneos. Entendia que o fundamento de tudo que existe é o nous, mas este não é puro. Entende que é por meio do nous que temos o movimento, as separações e as combinações. Há quem defenda que há no pensamento de Arquelau uma mescla harmônica do pensamento de Anaxágoras e de Anaxímenes no tocante ao entendimento cosmológico proposto por Arquelau.
Quanto a sua ética, esta se baseia em uma única frase trazida por Diógenes Laercio, “Manteve que o justo e o injusto existem só por convenção, não por natureza”, frase esta que se bem seja atribuída ao pensamento de Arquelau, está coerente com a doutrina ensinada pelos sofistas, seus contemporâneos, e sua atribuição a Arquelau pode se dar com o intuito de afirmar que no início os humanos não teriam leis ou normas morais, vindo a desenvolvê-las com o passar do tempo e talvez a intenção seja proporcionar ao suposto mestre de Sócrates algum desenvolvimento ético moral, por menor que este possa ser.
Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:
"Arquelau de Atenas: O mestre de Sócrates".
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