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Em seu significado original e antes da deturpação, que depreciou e alterou este conceito, o termo sofista significa “sábio”. A característica principal dos integrantes deste movimento é de ensinar mediante pagamento por parte de seus alunos, o que não os diferencia de nossos modernos professores. Também presente encontramos o uso da arte da oratória, a retórica, e o ensino da mesma. Este uso instrumental da oratória visando persuadir e convencer a plateia, também pode ser encontrado nos dias atuais em diversas profissões, dentre as quais: professor, político, publicitário, advogado e assessor de imagem.
Na Antiguidade, o termo sofista ora era entendido como “mestre e sábio”, tal como predominava nas Escolas de filosofia, organizadas com o fito de ensinar, e ora, na visão pejorativa dada por Platão e Aristóteles.
Dentre os sofistas que hoje conhecemos, podemos citar: Protágoras, Górgias, Prodicus (ou Pródico), Hippias. E também a Crítias, Xeníades, Trasímaco, Cálicles, Antifon, Polo, Isócrates e Licofron. Os quatro primeiros (Protágoras, Górgias, Prodicus, Hippias) são classificados, segundo alguns comentadores, como sofistas anteriores, e os demais como sofistas posteriores. Há quem considere como sofistas anteriores somente Protágoras e Górgias.
Os sofistas representam um movimento cultural e intelectual vinculado à transmissão do conhecimento, presente ao século V a.C. e, decorrente em grande parte, da ascensão política da cidade de Atenas, então com um governo democrático e tendo à frente o estadista Péricles. Após as guerras médicas, com as vitórias de Maratón (490 a.C.), Platea (480 a.C.) e Salamina (479 a.C.) temos que Atenas se torna a mais importante cidade grega no tocante à vida política, cultural e comercial. Se antes as cidades eram governadas pela aristocracia, agora o povo reunido em praça pública, ágora, passava a ter voz e aqueles que melhor sabiam falar e dominavam a arte da retórica tinham como crescer rapidamente na política e ocupar um lugar de destaque nas decisões tomadas pelo governo da cidade. Coube aos sofistas propiciar o ensino desta arte (oratória, retórica, dialética) vinculada ao bem falar e também propiciar outros conhecimentos (matemáticas, filosofia) para quem quisesse pagar para aprender. Muitos destes sofistas não eram naturais de Atenas, mas sim de outras cidades estado gregas. Era comum os sofistas viajarem de cidade em cidade, vendendo seus cursos, como professores itinerantes.
Com os sofistas temos na Grécia a transição do período cosmológico representado pelos filósofos pré-socráticos, para o período antropológico, cuja maior ênfase e importância se dará não para a natureza, physis, e sim para o humano e seu convívio em sociedade.
Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:
"Os Sofistas: Professor, mestre e sábio".
"Sobre os Sofistas do século XXI: Filósofo educador, um sofista moderno!"
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