A cultura da superficialidade: Quanto mais superficial, melhor.
Por: Silvério da Costa Oliveira.
Não é difícil constatar que a nossa sociedade tem investido muito no desenvolvimento de uma cultura da superficialidade, onde o novo ganha cada vez mais destaque sobre o velho, mesmo que este tenha poucas semanas. Mais importante do que o desenvolvimento interior, passa a ser a fugaz aparência externa. Antes aparentar ser sábio, do que sê-lo de fato.
Porque ler o livro se podemos meramente apreciar a sua bela capa? A busca por relevância em vários segmentos da vida diária passa a se restringir a ser direto, a não ficar enrolando, a chamar a atenção logo de cara, ou seja, a viver na superficialidade de um mundo raso e nada mesmo profundo. No lugar do passo a passo, por vezes lento e gradual, da reflexão, encontra-se a fuga no entretenimento rápido, uma forma hipnótica de encantamento que esconde a verdadeira beleza com a qual poderíamos de fato nos encantar.
Mentes menos desenvolvidas sempre privilegiaram o espetáculo e atração, fosse qual fosse, e aqui não importa se gladiadores lutando ou pessoas sendo devoradas por feras na arena romana, como o foi no passado já distante, ou as modernas mídias sociais, bem como as já tradicionais e consagradas, gerando manchetes sem o devido detalhar correto dos fatos ocorridos. A grande quantidade gerada de informação tende a esconder a lisura e verdade dos fatos.
A própria veracidade da informação cede lugar ao número de curtidas e compartilhamentos ou a narrativa do momento. Estamos na sociedade da superficialidade e em tal sociedade há espaço mais que o suficiente para que seja criado o império das mentiras e o governo das tiranias agraciadas pelo clamor público dos que vivos não pensam, enquanto os que pensam deixam de estar vivos ou, pelo menos, mas que dá no mesmo, somem diante do politicamente correto somado ao cancelamento.
A educação formal tende a priorizar resultados, quando não a doutrinação ideológica partidária. Ao priorizar notas e aprovação em cursos, deixa-se de valorizar o pensamento crítico e reflexivo. A busca da verdade passa a um segundo plano, quando muito, ou é simplesmente descartada ou negada em prol de uma verdade já pronta e ideologicamente aceitável pelo grupo dominante.
Na política as ideias complexas são rapidamente substituídas por slogans vazios ou frases de efeito para as massas. Por vezes, a falta de senso crítico faz com que ideias políticas substituam uma religião transcendental, criando fanáticos religiosos por suas ideias, que se tornam em crenças vinculadas à criação de um paraíso na Terra.
Diante de uma cultura de superficialidade que abomina o tempo necessário para uma apropriada reflexão crítica, cria-se o ambiente adequado para a proliferação de narrativas que ocupam o lugar da verdade, re-escrevendo a história aos moldes dos interesses de determinados grupos políticos-ideológicos. Esta superficialidade contribui para a disseminação de desinformação com muita rapidez, mas também pode atuar no sentido contrário, combatendo uma falsa narrativa dominante, por meio de outras mídias e, deste modo, criando uma guerra cultural de informações em um campo plano e nada profundo.
Quanto mais uma pessoa ou um grupo social se aproxima da mera superficialidade, menos consegue discernir entre o real e o ilusório. A superficialidade nos apresenta uma exagerada preocupação com a aparência, não com o real, seja a nossa própria ou a de outros, ignorando por completo qualquer menção a um conteúdo legítimo, é a total submersão no oceano da futilidade. Quando nos tornamos fúteis, no fundo de nosso ser nos tornamos desprovidos de qualquer interesse, de valor, de importância. É ser frívolo, ser leviano, ser ignorado pela história como se nunca tivéssemos de fato existido neste mundo.
A superficialidade também pode se apresentar como uma pseudo-intelectualidade, onde se sabe muito sobre coisa nenhuma. Saber muito pode ser importante, mas não podemos esquecer o grau de importância e prioridade entre os diversos assuntos que disputam nosso conhecimento. Talvez seja interessante perguntar sobre o conhecimento que adquirimos, em que irá nos ajudar, ou a sociedade na qual vivemos, a crescer intelectualmente, criticamente, emocionalmente, espiritualmente? Que novas conquistas nos permitirá executar? Que novas terras poderemos desbravar e mapear?
É preciso valorizar a autonomia individual, pois é quem você de fato é. Desenvolver sua semente até atingir todo o esplendor da mesma, mas não esquecer que somos seres de linguagem, vivendo em uma sociedade que possui uma jornada histórica. Crescer é também crescer em conjunto, é evoluir, se desenvolver e transformar, mas não sempre sozinhos, pois, por mais lenta que possa parecer em virtude de seu enorme tamanho provindo do somatório de inúmeras individualidades, a sociedade também se move no transcurso histórico, também evolui, também amadurece, cresce, se desenvolve. O maior cuidado que devemos ter é para não regredirmos com medo ou pela mera preguiça de prosseguir em frente. Sociedades por vezes andam para trás, mas em algum momento futuro recuperam o passo e novas gerações marcharão de modo decidido para a frente. Nosso desenvolvimento pessoal e também social, muito menos que uma marcha em linha reta, mas se apresenta como uma marcha em espiral ascendente.
Há vários “eus” com os quais convivemos em nossa jornada e em algum momento devem ser integrados ao somatório disto tudo, que somos nós. A vida nas redes sociais, por exemplo, é importante e nela podemos criar e manter um eu ideal do qual gostamos e não vejo problema algum nisto, o problema surge quando este “eu” se mostra não somente em oposição ao “eu” que mantemos na vida real e diária, mas também como uma fuga de um “eu” o qual não gostamos e não aceitamos, mas que também não estamos dispostos a fazer algo para mudar, para escolher na nossa vida cotidiana sermos quem de fato queremos ser.
Não é por meio da validação externa de nosso “eu” dentro de redes sociais, ou a busca constante de novos bens materiais e novidades vãs que iremos crescer de fato, pois tal caminho só leva ao superficial e a constante necessidade de gratificação instantânea. A busca de resultados cada vez mais rápidos inviabiliza a manutenção de objetivos de longo prazo baseados em investimentos duradouros, em um planejamento composto por metas a serem atingidas em um ponto marcado do futuro a partir de um investimento no momento presente.
Em um momento histórico-cultural cada vez mais focado no efêmero, torna-se imperioso a busca por significados mais profundos que possam erguer o humano por cima das águas calmas da cultura da superficialidade vazia. Nesta cultura da superficialidade o aprendizado por vezes é reduzido a fragmentos de informação sem contexto ou profundidade, algo a semelhança da aprendizagem dada a um papagaio, que tudo aprende ao repetir, mas que de nada sabe o significado. Do humano sapiens para o humano papagaio o passo é bem pequeno, mas decisivo.
Não devemos negligenciar em nossas vidas ou em nossa sociedade a essência do aprendizado, objetivo da educação, que não é meramente transmitir informações, pois se o fosse o papagaio humano resolveria e tudo bem. O verdadeiro objetivo é propiciar o surgimento de um ser humano que saiba pensar de modo racional e crítico, que possua a capacidade de análise e a habilidade para resolver novos problemas complexos que ainda não existiam quando de sua aprendizagem inicial.
Podemos com facilidade constatar que há uma tendência em tempos atuais e de modo crescente em nossa sociedade para que as interações sociais, as ideias e os valores professados pelas pessoas e instituições, sejam tratados de modo cada vez mais raso e superficial, ou seja, sem a adequada profundidade crítica. Em virtude desta tendência, temos a geração de uma sociedade que tende a valorizar as aparências e o imediatismo, abandonando ou relegando para mais tarde a reflexão profunda sobre a essência do conteúdo em análise.
Dentre as principais características presentes neste raso cultural, temos: a valorização da imagem, sendo esta priorizada no lugar do conteúdo da coisa; a busca por uma informação que seja rapidamente consumida, mesmo que fragmentada ou distorcida; uma sociedade voltada quase que unicamente para o consumismo desnecessário; a busca frenética pelo imediatismo, onde impera o aqui e agora para sempre.
A aparência física e os resultados obtidos em redes sociais ou programas de tv são vistos como mais valiosos que o aprofundamento no conteúdo ou o desenvolvimento de habilidades intelectuais. Quem somos? Onde estamos? ou Para onde vamos?, são possíveis perguntas interessantes, mas que por via de regra não são feitas, ou quando o são, não são devidamente analisadas, pois o tempo para tais divagações é raro, escasso, insuficiente.
Há uma nítida preferência por textos e vídeos bem curtos, nada profundos, mas que possam ser consumidos de modo rápido. Aqui entram as manchetes, os memes, os posts e vídeos curtos, curtíssimos, onde o tempo se mede não mais em horas ou minutos, mas sim em segundos. Buscar por profundidade e desenvolver o intelecto pode ser entendido como sendo algo chato, entediante e muito demorado para quem não tem tempo a perder para nada fazer com sua própria vida.
A compra de bens materiais passa a ser a porta de entrada para a felicidade, estando esta associada ao status social de ter tais bens de consumo. A identidade pessoal passa a ser criada e moldada dentro de uma base vinculada ao consumo de bens e associação com determinados valores político-ideológicos. Não há a devida valorização para valores éticos universais e a reflexão histórica e filosófica sobre o universo e a existência.
A constância do “agora” impede que se desenvolva a natural paciência necessária para executar projetos de longo alcance, vivenciando-se em consequência o império da total impaciência. No tocante ao pensamento racional e crítico, este exige tempo, dedicação, esforço e reflexão consciente, sendo, portanto, abandonado a favor de soluções instantâneas e fáceis. Deste modo, o processo de aprendizagem e mesmo de auto-descoberta interior, que requer um tempo próprio e por vezes pode se mostrar como sendo algo lento, tende a ser substituído por respostas que sejam rápidas e de fácil compreensão.
Na busca por agradar um maior número de pessoas no menor tempo possível, a produção cultural em seus diversos níveis e itens, tende a sacrificar a qualidade e profundidade. Esta expressão cultural da superficialidade se mostra nítida também na mídia tradicional e nas redes sociais para consumo imediato e sem muita reflexão, repletas com frases curtas ou fotos e vídeos de impacto, ou vídeos curtíssimos que garantam a atenção por um ínfimo tempo de prazer.
Também temos a destruição paulatina do pensamento crítico, do questionamento e da análise profunda dos fatos e ideias. O que favorece a incapacidade de poder genuinamente discernir entre ideias e fatos verdadeiros e falsos, tornando as pessoas mais manipuláveis por meio de falsas narrativas veiculadas na mídia.
A novidade de hoje será o ultrapassado de amanhã, e isto com um ritmo alucinantemente rápido, em uma celebração orgiástica do efêmero e do descartável. Estamos desenvolvendo uma cultura cujo pensamento é voltado para a crença na obsolescência, não somente de produtos com data programada para ficarem desatualizados, mas também para ideias e valores relacionados a nossa vida e ao convívio social.
Este comportamento cultural não fica imune às consequências dele obtidas, como a alienação social, que proporciona a perda de um significado mais profundo para suas próprias experiências pessoais / emocionais-cognitivas, e sociais. Isto pode resultar em real solidão e isolamento mascarado pelo entorno superficial no qual vive a pessoa.
A empatia também se mostra reduzida, pois, as interações humanas passam a ser tratadas de modo superficial e não genuíno. Um ambiente que favoreça a superficialidade tende a prejudicar a real compreensão da complexidade da experiência humana e reduzir o tempo e disponibilidade para cuidar de si próprio e do outro.
Ao se buscar a superficialidade a todo custo, tentando levar a cultura, arte e filosofia, dentre outras criações humanas, ao nível das massas mais desinteressadas, simplificando ao extremo e moldando ao gosto superficial da época, perde-se totalmente em profundidade, destrói-se a real importância e significado de tais obras, e a cultura passa a ser somente um entretenimento efêmero e fugaz, cujo único objetivo é entreter, distrair, fazer esquecer.
Este fenômeno se mostra particularmente presente nos dias atuais nas redes sociais e também na moda, pois, ambas tendem a atuar de modo a perpetuar esta mesma cultura de superficialidade. A superficialidade, tanto nas redes sociais como também na moda, é reforçada por meio de uma forte ênfase na valorização das aparências, no consumo rápido, no engajamento momentâneo.
Algumas das principais redes sociais tendem a priorizar interações rápidas, conteúdos visualmente impactantes, gratificação instantânea. Ao atuarem de modo a amplificar a superficialidade cultural, tornam-se responsáveis pela menor profundidade racional e crítica. A lenta reflexão racional é substituída pelo “humano esponja”, que tudo absorve, sem, no entanto, nada entender ou reter para si, para sua vida, de modo mais prolongado, pois, o “humano esponja” absorve tudo com a mesma facilidade com a qual poucos momentos depois é expremido para nada deixar em seu interior que possa impedir de continuar absorvendo o novo, as novidades incessantes.
O que facilmente percebemos nas interações que ocorrem entre por um lado as pessoas em sociedade e por outro as redes sociais e os ditames da moda, é uma busca por aprovação e validação imediata. Busca-se o rápido engajamento por meio de curtidas e compartilhamentos nas redes sociais, que tendem a ser indicadores do sucesso e aprovação social. Este mesmo desejo de aprovação social leva as pessoas a se vestirem e se comportarem dentro dos parâmetros aceitos pelo seu grupo social e dentro da moda efêmera ditada para a ocasião. Há, portanto, uma busca por priorizar a imagem, a estética, a aparência de sucesso e popularidade, não uma busca real por autenticidade.
As redes sociais se juntam à moda, criando ambas, em parceria, estilos de vida moldados pelas vitrines nos canais e influencers. Por meio de tal artifício se vende uma imagem de sucesso, beleza e felicidade que possa estimular o consumo de determinados produtos, seguindo uma dada tendência da moda, aderindo aos padrões de comportamento exigidos e aceitos pelo grupo social do qual se deseja participar.
O valor legítimo da moda enquanto expressão individual e artística, por sua vez, passa a ser reduzido à superficialidade cultural que a torna em mero símbolo de status social e conformidade com o meio social.
As tendências da moda mudam rapidamente visando incentivar o consumo de novos bens materiais, sejam estes, roupas, artigos de perfumaria, veículos, smartphones ou outros mais. Temos o surgimento da moda do descartável, onde não se compra algo por necessidade real ou por expressão pessoal, mas sim por uma necessidade artificialmente criada visando seguir as últimas tendências. Deste modo, a constante preocupação com a aparência externa substitui a qualidade, o estilo pessoal e a reflexão crítica sobre o que realmente se está fazendo e qual o impacto deste comportamento consumista em nossas vidas, família e sociedade.
Em certos nichos sociais a moda é vista unicamente como um símbolo de status social dentro de uma cultura da superficialidade. Certas marcas ou grifes são associadas ao sucesso, ou a identidade com determinados grupos sociais, criando verdadeira obsessão por adquirir certos bens para poderem se sentir aceitas e não rejeitadas socialmente dentro de seu grupo. Isto acaba valorizando marcas de luxo com um custo elevado em alguns segmentos sociais, em detrimento da real utilidade, conforto pessoal ou mesmo qualidade do produto em si.
Há uma forte pressão para a conformidade social e a moda tende a promover esta mesma conformidade por meio de uma pressão constante para seguir as últimas novidades do mercado. Este comportamento pode gerar em algumas pessoas um quadro de ansiedade, insegurança e mesmo depressão, se entender que não consegue atingir estes valores e ideais lhe impostos por esta moda consumista. Torna-se necessário, de acordo com o poder aquisitivo, ter o último modelo de celular, ou um veículo de tal marca e com tais atributos, vestir determinada roupa ou usar determinado calçado. São padrões impostos pela indústria, incluso a indústria da beleza, exigindo que as pessoas moldem sua aparência de acordo com um ideal fictício e irreal, por vezes inatingível para a grande maioria, mas vendido como a imagem glamourosa por influencers em redes sociais diversas e pela publicidade em geral.
Neste caso, o corpo humano é um produto que pode ser modificado, decorado, reinventado, para ser exibido e consumido visualmente, em particular pelas redes sociais. São criados padrões estéticos específicos e é reforçada a ideia de que o verdadeiro valor de uma pessoa está em sua aparência externa, que pode ser fotografada, filmada, mostrada, tornada pública. Toda a complexidade presente na identidade e subjetividade humana são, deste modo, reduzidas a como a pessoa se mostra nas fotos e filmes exibidos em dada rede social.
Menos importante que o conteúdo de algo, é tornar este algo atraente e cativante para as pessoas que o irão consumir sem a devida ruminação intelectual. Sair da cultura da superficialidade não é para todos, já que requer esforço consciente e capacidade intelectual. É preciso avaliar a qualidade, a veracidade e a legitimidade daquilo que nos é dado, deste algo que nos é por algum meio transmitido.
A nossa cultura ocidental é bela e demorou séculos para ser desenvolvida. Se o objetivo é deixarmos de lado a superficialidade, então cabe retornar historicamente a esta mesma cultura em sua base, buscando as pilastras que a sustentam. Nossa cultura ocidental atual pode muito bem ser comparada, de modo simbólico, com um banco sustentado por três pés. A superfície do banco é onde nos encontramos, nossa sociedade, mas o banco só se mantém em pé devido a sustentação histórica obtida por cada um dos seus três pés, que podemos batizar pelo nome da cidade que representa os valores ali contidos, deste modo teremos: Atenas, Roma e Jerusalém. Atenas representa a Grécia antiga, não somente esta cidade, mas também outras cidades contemporâneas. Em Atenas tivemos Sócrates, Platão e Aristóteles, dentre outros, mas nas demais cidades gregas tivemos, também, outros grandes filósofos. A cidade de Atenas nos traz, portanto, a filosofia. Já a cidade de Roma nos traz o direito e a administração do Estado. Jerusalém, por sua vez, nos traz a religião judaico-cristã. É por meio da filosofia, do direito e administração romanas e da religião cristã que a nossa sociedade foi construída e tais valores históricos culturais merecem ser conservados, pois, representam parte essencial de nossa própria identidade.
Em verdade, é preciso coragem para viver, é necessário coragem para empreender o autoconhecimento e também para melhor conhecer o outro. Ser superficial é uma escolha, mesmo que a pessoa que o faz não o saiba. Nós sempre escolhemos algo, não há como ser diferente apesar de todas as mentiras que contamos para nós mesmos sobre não termos escolha.
A solução pode começar a ser encontrada na saída desta cultura do provisório, do descartável, e pela busca de reais aspirações realmente mais profundas, tanto no nível intelectual, como também no nível espiritual. Cada um tem o seu próprio caminho, mas não basta olhar para a foto em duas dimensões da entrada e do percurso, cabe viver, e para viver é necessário sair das duas dimensões de uma foto superficial para as três da nossa realidade cotidiana, sem esquecer do tempo histórico que nos sustenta. Cabe percorrer o caminho com as dores e prazeres que a jornada nos traz.
Silvério da Costa Oliveira.
Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
Site: www.doutorsilverio.com
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)