Professor Doutor Silvério

Blog: "Comportamento Crítico"

Professor Doutor Silvério

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)

Sites na Internet – Doutor Silvério

1- Site: www.doutorsilverio.com

2- Blog 1 “Ser Escritor”: http://www.doutorsilverio.blogspot.com.br

3- Blog 2 “Comportamento Crítico”: http://www.doutorsilverio42.blogspot.com.br

4- Blog 3 “Uma boa idéia! Uma grande viagem!”: http://www.doutorsilverio51.blogspot.com.br

5- Blog 4 “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://livroograndesegredo.blogspot.com/

6- Perfil no Face Book “Silvério Oliveira”: https://www.facebook.com/silverio.oliveira.10?ref=tn_tnmn

7- Página no Face Book “Dr. Silvério”: https://www.facebook.com/drsilveriodacostaoliveira

8- Página no Face Book “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://www.facebook.com/O-Grande-Segredo-A-hist%C3%B3ria-n%C3%A3o-contada-do-Brasil-343302726132310/?modal=admin_todo_tour

9- Página de compra dos livros de Silvério: http://www.clubedeautores.com.br/authors/82973

10- Página no You Tube: http://www.youtube.com/user/drsilverio

11- Currículo na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8416787875430721

12- Email: doutorsilveriooliveira@gmail.com


E-mails encaminhados para doutorsilveriooliveira@gmail.com serão respondidos e comentados excluindo-se nomes e outros dados informativos de modo a manter o anonimato das pessoas envolvidas. Você é bem vindo!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Transformação e aceitação

Por: Silvério da Costa Oliveira.

Nascimento, desenvolvimento e morte, esta é a história básica da vida e neste ínterim alguns indivíduos conseguem desenvolver uma consciência de estarem presentes como um ser único e vivente neste mundo. Conjuntamente com a consciência de ser alguém vem à formação de uma identidade e de uma imagem pessoal, esta imagem, no entanto, sofre transformação durante toda a vida e requer uma adaptação também na identidade que este ser possui.
Uma criança de cinco ou dez anos de idade tem uma determinada aparência física, também possui valores e relações sociais e afetivas que se transformam a cada novo ano, novas vivências e aprendizado estão presentes, bem como o desenvolvimento natural do organismo. Aos quinze anos temos uma aparência física e uma idéia do que sejamos nós neste mundo, na sociedade e família da qual fazemos parte. Nossa identidade é algo muito importante e está associada à imagem que temos de nós mesmos e que procuramos mostrar aos demais seres que compartilham conosco esta existência, no entanto, a vida prossegue e temos de passar por fases distintas e cada qual com seu nível de profundidade e complexidade, tal é o caso da infância, da adolescência, da vida adulta e do posterior envelhecimento. Infelizmente, nem todas as pessoas conseguem se adaptar as mudanças inevitáveis que cada novo ano nos trás.


Saber encarar um espelho e gostar de si-mesmo é algo deveras difícil para muitas pessoas e com o passar dos anos torna-se também mais complicado na medida em que aquele rosto e corpo que o espelho nos devolve não correspondem mais a uma imagem guardada em nossa memória e profundamente vinculada a nossa identidade pessoal. Saber envelhecer requer aprendizagem e também suportar o luto pela morte de uma parte de nós que deixa de existir, simultaneamente ao nascimento de muitas e gratificantes coisas novas, como os brotos no tronco de uma velha árvore.
Quando falo em envelhecer e luto pelo que se perdeu, não me refiro unicamente a assim chamada terceira idade ou melhor idade, mas refiro-me a todas as perdas, a começar pela perda da primeira infância quando podíamos brincar despreocupadamente, da perda de sermos crianças e depois da perda de nossa adolescência, também da perda da inocência perante o mundo e por aí em diante, afinal, a cada nova escolha tomada perdemos o resultado das escolhas preteridas. Nós somos hoje não somente o resultado de nossas escolhas, mas o fruto do que deixamos ou perdemos de ser quando escolhemos algo outro, algo diverso, deixando para trás caminhos e atalhos não tomados, não vividos, não percorridos.
Festejar o que somos hoje ou lamentar o que deixamos de ser também é uma escolha, mas acima de tudo é preciso coragem para viver e seguir em frente buscando a realização plena do sentido único de nossas vidas e não nos curvando as perdas inevitáveis e sofridas do passado. Há o tempo de chorar e o tempo de rir e claro está também que a vida é um misto de amargo e doce. Saber viver também é compreender que tudo faz parte e que os momentos importantes não acabam jamais, mas ficam eternizados em nossa memória. Aquelas pessoas que muito amamos e que um dia saíram de nossas vidas, em verdade não morreram e nem morrerão enquanto nós estivermos vivos, pois elas são parte integrante não somente de nossas lembranças, mas do que somos nós hoje e vivem em nós da mesma forma que nós viveremos em algumas pessoas significativas após nossa partida.
A tristeza e a alegria se mesclam em uma mistura toda particular que é a vida, a nossa vida em sua unicidade. Viva hoje em intensidade, pois este momento é único e também irá passar. Disto resta afirmar ou re-afirmar que a transformação é uma constante em nossa vida e a verdadeira maturidade emocional está em sermos capazes de exercer aceitação diante da inevitabilidade destas transformações. Diante do espelho não devemos ver somente a nossa imagem e sim o desenvolvimento integral de um ser em seu percurso pela vida. A transformação é algo inevitável e constante, nossa aceitação também deve ser.

Pergunta: Diante da vida, da sua e da nossa vida, o que você pensa e sente sobre mudança, transformação e aceitação?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

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