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A alta Idade Média vai do século V ao X e neste momento temos na filosofia o desenvolvimento da Patrística que recebe este nome por ser conduzida por padres da Igreja que buscavam a conciliação entre os dogmas da Igreja com a filosofia clássica greco-romana. É uma das duas divisões da Idade Média, sendo a outra a baixa Idade Média, século XI ao XV. Há quem fale ainda em uma terceira divisão, sendo esta a Idade Média Tardia (Late Middle Ages) e ocupando a parte final da baixa Idade Média, séculos XII a XV (ou iniciando no século XIII, 1250 a 1500 d.C.). Logo após a figura histórica de Jesus Cristo e o início da religião cristã, temos aqueles que divulgam, explicam e defendem a nova religião. No começo eram os apóstolos, a partir do século I d.C., que são chamados por padres apostólicos. Posteriormente teremos os padres apologistas. A filosofia medieval, no tocante as ideias provenientes do cristianismo, tem aí a sua origem que estará presente e irá se desenvolver até o final da Antiguidade. Podemos, portanto, falar em quatro momentos do pensamento cristão que irá desembocar na filosofia medieval, sendo dois anteriores a Idade Média, que seriam os padres apostólicos e os padres apologistas, e dois dentro da Idade Média, que são respectivamente a Patrística e a Escolástica. A principal orientação filosófica destes padres provinha de Platão e discípulos do mesmo até o neoplatonismo, de modo que conceitos desta filosofia, tais como “o mundo das ideias”, estavam muito presentes e havia a intenção de unificar estes conceitos com os dogmas cristãos. O “mundo das ideias” foi identificado a palavra divina ou mesmo a mente de Deus e incluiu-se o conceito cristão de revelação, pelo qual o humano poderia entender a Deus. Estes padres tinham como missão unificar a filosofia e a teologia cristã, dando sentido a dogmas, tais como: imortalidade da alma, haver um Deus único e não vários, a santíssima Trindade, a transubstanciação do corpo e sangue de Jesus Cristo no pão e vinho na eucaristia, e outros mais. Neste período histórico temos as consequências da queda do Império Romano do ocidente, a implantação do modelo feudal, o resultado das invasões germânicas (chamados de povos bárbaros pelos romanos, por serem estrangeiros, terem valores e cultura diferentes e não falarem latim) e seu estabelecimento em definitivo na região. São, portanto, muitas as transformações pelas quais passa a Europa neste período. Durante este período o uso da moeda e o comércio diminuíram drasticamente, também houve a troca das cidades pelo campo numa busca de segurança. As cidades começaram a ser menos abastecidas, também foram presas mais fáceis para saqueadores e diminuíram em tamanho. Durante este período a Igreja se afirma não somente como uma força religiosa, mas também como uma força política e econômica. Deste modo a Igreja Católica tende a se tornar uma instituição muito poderosa e toma para si o modelo romano de títulos e administração, mantendo, inclusive, sua sede em Roma, que era a capital do império.
Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:
"Patrística: Alta Idade Média".
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