Por: Silvério da Costa Oliveira.
Flávio Justino
Flávio Justino (100-165), também conhecido por Flavius Justinus ou Justino Mártir ou Justino de Nablus, é considerado santo pela Igreja Católica Apostólica Romana. Nasceu em Flávia Neápolis (atual Nablus), na Síria Palestina ou Samaria.
Antes de sua conversão teve contato com a filosofia e entendia que o filósofo grego Platão havia se inspirado em Moisés e que a obra “Timeo” teve como fonte ao “Gênesis”. Afirma, portanto, que o que havia de bom na filosofia provinha da religião judaico-cristã, mas que somente os cristãos são detentores da verdade revelada e ensinada por Jesus Cristo. Para Justino, a filosofia é subordinada à religião cristã. A verdade encontrada na filosofia somente o é por estar de acordo com a fé, e não com a razão. Para Justino, os filósofos mais importantes são Platão e os estoicos. De Platão há de buscar o mundo das ideias ou o mundo inteligível e dos estoicos o logos germinal e as doutrinas morais.
Justino não via diferença entre a religião cristã e a filosofia, para ele, o cristianismo era um tipo de filosofia e a única verdadeira. Para Justino a filosofia não é entendida como uma especulação racional e sim como a busca da sabedoria que leva ao encontro de Deus e da verdade, no caso, a verdade revelada pelos escritos dos profetas e por Jesus e seus apóstolos. Justino identifica Jesus ao “logos” debatido pelos filósofos.
Morre aos 65 anos de idade, é considerado santo e sua festa litúrgica ocorre no dia 1º de junho. Também considerado mártir da Igreja, pois, estando em Roma, lá foi denunciado, julgado e morreu decapitado pelo crime de ser cristão. Junto com ele foram decapitados, também, seis de seus discípulos cristãos.
Silvério da Costa Oliveira.
Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
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