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A Filosofia surge em solo grego, mais exatamente na cidade de Mileto, e por volta dos séculos 7 e 6 a.C. temos três grandes filósofos que irão marcar profundamente nossa civilização. O primeiro é Tales, o fundador da filosofia, primeiro filósofo de todo o mundo. Na sequência temos Anaximandro e, depois, Anaxímenes. A tradição nos diz que Anaxímenes foi discípulo de Anaximandro e este, por sua vez, discípulo de Tales. Este desenvolvimento cultural que tem início no sétimo século antes de Cristo será bruscamente interrompido, não pela morte de Anaxímenes em 538/524 a.C., e sim pela invasão da cidade pelos Persas em 494 a.C., os quais tudo destruíram e arrasaram, propiciando que a filosofia continuasse a se desenvolver em outro lugar, outra cidade grega. Cada um destes filósofos desenvolve suas próprias ideias, mas há algo em comum aos três e que irá caracterizar a Escola Jônica de Mileto, localizada na Ásia Menor. O interesse principal destes filósofos se dá pela “Physis”, daí serem conhecidos como físicos. O termo “Physis” faz referência à natureza e, por isto, estes filósofos também são conhecidos como filósofos da natureza. Seu interesse imediato não se dá pelo humano ou pela antropologia como mais tarde encontraremos em Sócrates e sim pelo universo, pelo cosmos, pela física e pela natureza, ou seja, pela origem de tudo ao nosso redor. Cabe a estes filósofos romperem com a explicação mítica e religiosa para a origem do universo e os fenômenos observados na natureza. Em vez de fazerem uso de explicações que envolvam deuses, seres fantásticos e o sobrenatural, darão ênfase ao uso da razão em sua busca de explicação para os problemas que lhes chegam. Estes pensadores adotam a ideia de arché, ou seja, de um princípio único, de um princípio primordial ou de um primeiro princípio pelo qual tudo teria surgido e se desenvolvido. São, portanto, monistas, pois, afirmam um único princípio que dará origem a tudo e que estará presente em tudo. Para Tales a arché é a água ou o húmido, para Anaximandro o ápeiron, o qual se mostra como sem limites, indeterminado, indefinido, já para Anaxímenes a arché é o “aer”, ou seja, o ar, mas no sentido de um sopro ou de uma névoa densa ou de vapor.
Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:
"A Escola Jônica de Mileto".
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